Secretária de Agricultura dos EUA defende cortes no orçamento, mas diz que não fechará escritórios
O governo Trump e o bilionário Elon Musk atuam para reduzir o tamanho da força de trabalho federal nos Estados Unidos. Medidas geram críticas
Por Leah Douglas
WASHINGTON (Reuters) - A secretária de Agricultura dos Estados Unidos, Brooke Rollins, defendeu em uma audiência no Senado nesta terça-feira a redução do tamanho do USDA e possíveis cortes nos programas internacionais de ajuda alimentar.
Mas disse que a secretaria não planeja fechar nenhum de seus 4.500 escritórios que atendem aos agricultores.
O USDA perdeu mais de 15.000 funcionários para programas de incentivo financeiro oferecidos pela istração do presidente Donald Trump como parte de seu esforço com o aliado bilionário Elon Musk para reduzir o tamanho da força de trabalho federal.
A proposta orçamentária de Trump, divulgada em 2 de maio, cortaria US$4,5 bilhões do USDA, incluindo cortes acentuados nos programas de conservação, desenvolvimento rural e pesquisa.
Cerca de 1.100 das pessoas que estão deixando o USDA trabalhavam na Farm Services Agency (Agência de Serviços Agrícolas), que istra empréstimos agrícolas e fornece e técnico aos agricultores em suas unidades em todo o país, de acordo com um relatório do USDA para a equipe do Congresso.
Dois terços dessas pessoas eram funcionários que trabalhavam em nível de condado.
Em depoimento perante o subcomitê de agricultura do Comitê de Apropriações do Senado, Rollins disse que "não está em nossos planos" fechar nenhum escritório da FSA.
Ela disse que o USDA está trabalhando para desenvolver assistência técnica on-line, o que pode significar menos dependência de serviços presenciais no futuro.
O orçamento de Trump cortaria US$358 milhões do FSA e sugeriu que alguns de seus locais são "subutilizados, resultando em desperdício".
Rollins disse que a agência está recrutando para recontratar funcionários para funções críticas que foram desocupadas.
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