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Luis Filipe Chateaubriand

É professor de istração Estratégica e autor do livro “Futebol Brasileiro: Um Novo Projeto de Calendário”

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O Imposto de Renda progressivo no Brasil

A filosofia “Robin Wood” deve prevalecer: tirar dos ricos para dar aos pobres. O pobre paga cada vez menos, o rico paga cada vez mais

18.03.2025 - Reunião para Anúncio do Envio do Projeto de Lei de Ampliação da Isenção do Imposto de Renda ao Congresso Nacional (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Decerto, a medida que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer aprovar no Congresso Nacional – a maior justiça tributária no país – é acertada.

Propõe-se a isenção para quem ganha até R$ 5 mil reais mensais e, em contrapartida e visando não comprometer a arrecadação, a maior tributação de quem ganha a partir de R$ 50 mil.

Medida correta.

Mas que, desde que aprovada, pode-se aperfeiçoar ao longo do tempo.

Como?

Eis uma proposta:

  • Para quem está na faixa salarial de R$ 5 mil mensais, alíquota zero
  • Para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais, alíquota de 5%
  • Para quem ganha entre R$ 10 mil e R$ 15 mil mensais, alíquota de 10%
  • Para quem ganha entre R$ 15 mil e R$ 20 mil mensais, alíquota de 15%
  • Para quem ganha entre R$ 20 mil e R$ 25 mil mensais, alíquota de 20%
  • Para quem ganha entre R$ 25 mil e R$ 30 mil mensais, alíquota de 25%
  • Para quem ganha entre R$ 30 mil e R$ 35 mil mensais, alíquota de 30%
  • Para quem ganha entre R$ 35 mil e R$ 40 mil mensais, alíquota de 35%
  • Para quem ganha entre R$ 40 mil reais e R$ 45 mil mensais, alíquota de 40%
  • Para quem ganha acima de R$ 45 mil mensais, alíquota de 45%.

Repare-se que, apesar de parecerem, as alíquotas não são altas.

Em países como Espanha, Holanda, Suécia e, pasmem, Estados Unidos, há alíquotas maiores do que 50 %.

Verifique-se que as faixas salariais não precisam ser exatamente as aqui arroladas – importante é o conceito.

Com a moderna Tecnologia da Informação e das Comunicações (TIC), é possível fazer simulações, em tempo real, que possam criar faixas mais eficazes, sem prejudicar a arrecadação.

Em resumo, a filosofia “Robin Wood” deve prevalecer: tirar dos ricos para dar aos pobres.

Ou seja, o pobre paga cada vez menos, o rico paga cada vez mais.

Assim, a Justiça Tributária será ainda maior, e os pobres deste país ficarão cada vez mais isentos.

Para o bem da sociedade como um todo!

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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