O Imposto de Renda progressivo no Brasil
A filosofia “Robin Wood” deve prevalecer: tirar dos ricos para dar aos pobres. O pobre paga cada vez menos, o rico paga cada vez mais
Decerto, a medida que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer aprovar no Congresso Nacional – a maior justiça tributária no país – é acertada.
Propõe-se a isenção para quem ganha até R$ 5 mil reais mensais e, em contrapartida e visando não comprometer a arrecadação, a maior tributação de quem ganha a partir de R$ 50 mil.
Medida correta.
Mas que, desde que aprovada, pode-se aperfeiçoar ao longo do tempo.
Como?
Eis uma proposta:
- Para quem está na faixa salarial de R$ 5 mil mensais, alíquota zero
- Para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais, alíquota de 5%
- Para quem ganha entre R$ 10 mil e R$ 15 mil mensais, alíquota de 10%
- Para quem ganha entre R$ 15 mil e R$ 20 mil mensais, alíquota de 15%
- Para quem ganha entre R$ 20 mil e R$ 25 mil mensais, alíquota de 20%
- Para quem ganha entre R$ 25 mil e R$ 30 mil mensais, alíquota de 25%
- Para quem ganha entre R$ 30 mil e R$ 35 mil mensais, alíquota de 30%
- Para quem ganha entre R$ 35 mil e R$ 40 mil mensais, alíquota de 35%
- Para quem ganha entre R$ 40 mil reais e R$ 45 mil mensais, alíquota de 40%
- Para quem ganha acima de R$ 45 mil mensais, alíquota de 45%.
Repare-se que, apesar de parecerem, as alíquotas não são altas.
Em países como Espanha, Holanda, Suécia e, pasmem, Estados Unidos, há alíquotas maiores do que 50 %.
Verifique-se que as faixas salariais não precisam ser exatamente as aqui arroladas – importante é o conceito.
Com a moderna Tecnologia da Informação e das Comunicações (TIC), é possível fazer simulações, em tempo real, que possam criar faixas mais eficazes, sem prejudicar a arrecadação.
Em resumo, a filosofia “Robin Wood” deve prevalecer: tirar dos ricos para dar aos pobres.
Ou seja, o pobre paga cada vez menos, o rico paga cada vez mais.
Assim, a Justiça Tributária será ainda maior, e os pobres deste país ficarão cada vez mais isentos.
Para o bem da sociedade como um todo!
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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