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"Margem Equatorial é uma oportunidade que o Brasil não pode desperdiçar", diz presidente da Petrobras

Em entrevista exclusiva à jornalista Hildegard Angel, Magda Chambriard defende a exploração na Margem Equatorial como o decisivo para a empresa

(Foto: Reprodução/TV 247)
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247 - A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, concedeu uma entrevista exclusiva à jornalista Hildegard Angel, da TV 247, e apresentou sua visão estratégica para o futuro, sublinhando a importância da exploração da Margem Equatorial. "Se o Brasil crescer de 55% a 60% nos próximos 25 anos, a Petrobras tem que crescer pelo menos isso", afirmou Magda. Segundo ela, esse crescimento não apenas é possível, como necessário para garantir segurança energética, gerar riquezas para o país e acompanhar as transformações globais do setor. “Não é um grande desafio. A gente tem o pré-sal, que só vai atingir seu pico por volta de 2030-2032. Depois disso, temos que repor reservas e diversificar as fontes de energia”, explicou, afirmando que a diversificação já está em andamento.

Durante a entrevista, a presidente reiterou o papel da Petrobras na transição energética, apontando para o desenvolvimento de fontes renováveis e tecnologias como a captura de carbono. “Vamos fazer dinheiro com energia renovável, com floresta, com captura de CO₂... mas também com petróleo e gás”, disse, destacando que a estatal é uma empresa de energia, e não apenas uma petroleira.

“Nós somos uma empresa de energia, nós vamos avançar em outras fontes de energia, nós vamos encarar a transição energética”, completou.

Ela destaciou que a Petrobras, sozinha, foi capaz de alçar o Brasil a uma das dez potências exportadoras de petróleo do mundo. “Então nós estamos entre as dez maiores exportadoras, as dez maiores produtoras e com um mercado para derivados de petróleo gigantesco, para ninguém botar defeito”, lembrou.

Questionada por Hildegard Angel sobre a exploração da Margem Equatorial, no litoral do Norte do Brasil, Magda relembrou que foi durante sua gestão como diretora-geral da ANP que essas áreas foram licitadas em 2013, com o objetivo de descentralizar os investimentos do setor, tradicionalmente concentrados no Sudeste. “Quando estudamos aquela área, saltava aos olhos o potencial do offshore do Amapá, até por similaridade geológica com a Guiana. O interesse da indústria confirmou isso, arrecadamos quase R$ 4 bilhões em bônus, metade só nas áreas de águas profundas do Amapá”, explicou.

Para Chambriard, é preciso retomar o debate com base técnica e estratégica, pensando no potencial de desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste. “Por enquanto é uma perspectiva de tesouro, mas acreditamos fortemente nesse potencial. É uma oportunidade que o Brasil não pode continuar desperdiçando”, concluiu. Assista:

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