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Israel mantém genocídio palestino enquanto trava combate com o Irã

Tiros e bombardeios de Israel mataram pelo menos 35 palestinos na Faixa de Gaza nas últimas horas, segundo autoridades de saúde locais

Genocídio na Faixa de Gaza (Foto: Reuters)
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Reuters - Tiros e bombardeios de Israel mataram pelo menos 35 palestinos em toda a Faixa de Gaza, a maioria próxima a um ponto de entrega de ajuda operado pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos Estados Unidos, informaram autoridades locais de saúde.

Médicos dos hospitais Al-Awda e Al-Aqsa, na região central de Gaza — para onde a maioria dos feridos foi levada — relataram que pelo menos 15 pessoas foram mortas ao tentar se aproximar do centro de distribuição da GHF próximo ao corredor de Netzarim. Os demais faleceram em ataques separados em outras partes do enclave, segundo os mesmos profissionais. Nem as Forças de Defesa de Israel nem a GHF comentaram imediatamente os incidentes ocorridos neste sábado.

A GHF iniciou a distribuição de pacotes de alimentos em Gaza no final de maio, com um novo modelo de fornecimento que, segundo a Organização das Nações Unidas, não é imparcial nem neutro.

O Ministério da Saúde de Gaza declarou neste sábado que, desde o início das operações da GHF, ao menos 274 pessoas foram mortas e mais de 2.000 ficaram feridas nas imediações dos locais de distribuição de ajuda.

O Hamas, que nega as acusações israelenses de desvio de suprimentos, acusou Israel de “usar a fome como arma de guerra e transformar os pontos de entrega em armadilhas de morte em massa de civis inocentes”.

Mais tarde, neste sábado, autoridades de saúde do Hospital Shifa relataram que disparos israelenses mataram pelo menos 12 palestinos que esperavam caminhões de ajuda na estrada costeira ao norte da faixa, elevando o número total de mortos no dia para pelo menos 35.

O Exército israelense ordenou que os moradores de Khan Younis e das cidades vizinhas de Abassan e Bani Suhaila, no sul da Faixa de Gaza, deixassem suas casas e se dirigissem à chamada zona humanitária, afirmando que atuará com força contra “organizações terroristas” na região.

A guerra em Gaza teve início há 20 meses, após militantes liderados pelo Hamas invadirem Israel, sequestrarem 251 pessoas e matarem 1.200 — a maioria civis — em 7 de outubro de 2023, o dia mais letal da história israelense.

Desde então, a campanha militar de Israel já matou quase 55 mil palestinos, a maioria civis, segundo autoridades de saúde de Gaza. Grande parte do território densamente povoado, que abriga mais de dois milhões de pessoas, foi devastado. A maior parte da população está deslocada e a desnutrição é generalizada.

Apesar das tentativas dos Estados Unidos, Egito e Catar de restaurar um cessar-fogo, nem Israel nem o Hamas demonstraram disposição para ceder em suas exigências centrais, e ambos os lados se acusam mutuamente pelo fracasso nas negociações.

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