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Netanyahu diz que guerra contra o Irã continuará “enquanto for necessário"

Ministro da Defesa do regime sionista decretou estado de emergência

Benjamin Netanyahu (Foto: Reprodução/The Times of Israel)
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247 - Em pronunciamento à nação nesta sexta-feira (13), o primeiro-ministro do regime sionista, Benjamin Netanyahu, declarou que a operação continuará “enquanto for necessário”. O premiê afirmou ainda que Israel agiu “em legítima defesa diante de uma ameaça iminente” e que a ofensiva foi “precisa e preventiva”.

O ministro da Defesa, Israel Katz, decretou estado de emergência nacional e mobilizou tropas em todas as fronteiras. “Estamos preparados para uma longa batalha. O Irã tentará nos atingir fortemente, mas a ameaça nuclear será neutralizada”, declarou Katz.

O chefe do Estado-Maior israelense, tenente-general Eyal Zamir, informou que “dezenas de milhares de soldados estão sendo mobilizados” e que o país está se preparando para a esperada retaliação iraniana. “Povo de Israel, não posso prometer sucesso absoluto. O custo será diferente do que estamos acostumados”, disse Zamir em vídeo.

A ofensiva militar de Israel contra o Irã, deflagrada nas primeiras horas desta sexta-feira (13), já está sendo considerada uma das maiores operações do país nas últimas décadas. O ataque teve como alvo principal o programa nuclear iraniano e resultou na destruição de instalações estratégicas, além da morte de altos comandantes da Guarda Revolucionária Islâmica. Em meio à escalada do conflito, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que foi avisado previamente sobre a ofensiva.

"Recebi informações antecipadas sobre o que Israel faria", disse Trump durante um comício na Carolina do Norte, horas após os bombardeios. A declaração foi interpretada como uma tentativa do ex-presidente de se posicionar como ator relevante no cenário internacional, mesmo fora da Casa Branca.

A operação militar, batizada de “Leão Ascendente”, teve início por volta das 3h da manhã, no horário local, com uma série de bombardeios conduzidos pela Força Aérea Israelense (IAF). De acordo com o exército israelense, mais de 200 aeronaves participaram da ação, lançando mais de 330 munições em aproximadamente 100 alvos estratégicos em diversas regiões do Irã, incluindo instalações nucleares, bases de mísseis e quartéis da Guarda Revolucionária.

Entre as vítimas confirmadas estão o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, Mohammad Bagheri. A televisão estatal iraniana também reportou explosões em Natanz, onde funciona uma das principais usinas de enriquecimento de urânio, além de destruição em bairros residenciais da capital Teerã.

“O regime iraniano vem trabalhando há décadas para obter uma arma nuclear. O mundo tentou todos os caminhos diplomáticos possíveis para impedir isso, mas o regime se recusou a parar”, afirmou um comunicado do exército israelense divulgado na manhã desta sexta-feira.

Na Cisjordânia, todas as cidades palestinas foram colocadas sob bloqueio total e tropas foram mobilizadas também no norte do país. Sirenes de alerta soaram em várias regiões israelenses, e a população foi orientada a buscar abrigos.

Segundo o The Times of Israel, fontes militares acreditam que o Irã possuía urânio suficiente para fabricar até 15 ogivas nucleares. A ação militar de hoje seria uma tentativa de impedir que Teerã atinja o “ponto sem retorno” em seu programa nuclear.

A emissora estatal iraniana exibiu imagens de fumaça saindo de instalações em Teerã e confirmou que Natanz foi atingida múltiplas vezes. A extensão dos danos, no entanto, ainda é incerta. Já a agência oficial IRNA relatou mortes em diversos bairros da capital iraniana, incluindo vítimas civis.

Além dos bombardeios aéreos, o jornalista Barak Ravid, da Axios, revelou à CNN que o Mossad — serviço de inteligência israelense — realizou uma série de operações clandestinas de sabotagem nas defesas antiaéreas e instalações de mísseis dentro do território iraniano, uma informação atribuída a uma fonte israelense de alto escalão.

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