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Repercussão internacional condena ataques de Israel ao Irã e alerta para risco de guerra

Omã, Arábia Saudita, ONU, Austrália e Japão criticam agressões israelenses e pedem contenção para evitar colapso da segurança no Oriente Médio

Ilustração com bandeiras de Israel e do Irã (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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247 - A recente ofensiva militar de Israel contra alvos estratégicos no Irã, incluindo instalações nucleares, provocou uma onda de condenações da comunidade internacional, que vê na ação uma escalada grave do conflito no Oriente Médio, informa a Reuters.

O Sultanato de Omã, que tem atuado como mediador nas conversas nucleares entre Teerã e Washington, classificou os ataques como “uma escalada perigosa e imprudente”, denunciando uma “violação flagrante da Carta das Nações Unidas e dos princípios do direito internacional”. Em nota oficial, o governo omanita responsabilizou diretamente Tel Aviv: “O Sultanato de Omã responsabiliza Israel por esta escalada e suas consequências, e apela à comunidade internacional para que adote uma posição firme e inequívoca para interromper este perigoso curso de ação.” 

A Arábia Saudita também se manifestou com contundência, expressando “forte condenação e denúncia das flagrantes agressões israelenses contra a fraterna República Islâmica do Irã”. Para Riad, tais ações minam a soberania do país vizinho e “constituem uma clara violação das leis e normas internacionais”.

A escalada também foi motivo de preocupação por parte das Nações Unidas. O porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou que o chefe da organização “condena qualquer escalada militar no Oriente Médio” e alertou que “a região dificilmente pode ar” um aprofundamento do conflito. Guterres está particularmente apreensivo com o momento dos ataques, que coincidem com negociações delicadas entre o Irã e os Estados Unidos sobre o programa nuclear iraniano. Ele apelou para “o máximo de contenção” por parte dos envolvidos. 

A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, manifestou alarme com o agravamento da situação: “Isso corre o risco de desestabilizar ainda mais uma região já volátil.” A chefe da diplomacia australiana pediu que todas as partes envolvidas evitem atitudes ou discursos que aumentem as tensões. 

Do Japão, o ministro das Relações Exteriores Takeshi Iwaya seguiu a mesma linha, lamentando profundamente o uso da força militar: “Em meio aos esforços diplomáticos em andamento, incluindo negociações entre os Estados Unidos e o Irã, para alcançar uma resolução pacífica da questão nuclear iraniana, o uso da força militar é profundamente lamentável.” 

As declarações refletem o temor crescente de que uma guerra aberta entre Israel e Irã arraste outras potências regionais para o conflito, em um cenário com potenciais repercussões globais. A falta de consenso internacional e a multiplicidade de interesses estratégicos no Oriente Médio tornam ainda mais delicada a tarefa de evitar uma conflagração de grandes proporções. 

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